8 de março de 2012

Rio ...

Não tem ninguém aqui pra me impedir de te escrever.  Confesso, admito que me importo com você, então posso te confessar ... Eu te odeio. Odeio por gosta tanto assim de você.
 Quando seus lábios tocam os meus, ali sinto que estou selando o meu amor com o mundo, e o mundo esta comigo e nunca vai me deixar, não me vejo mais sem o meu novo mundo. Mentira , me vejo sim, mais o que uma parte de mim que grita não haverá. Vou te contar um grande segredo, acho que é o maior que eu tenho, preciso que não conte pra ninguém, tenho guardado esse segredo por um bom tempo e acho que agora é a hora de compartilhar com você ... Você foi a única exceção que me permitir amar, depois de vê o amor do meu pai e da minha mãe, depois de vê meu pai amaldiçoando o vento e minha mãe batendo o joelho no chão e renegando o amor que sentia por outra pessoa, não acreditava no amor real, aquele que em muitas canções falam, aquele que dizem que o coração bate rápido, o braço arrepia, aquele amor dos filmes,  pensava que era só uma palavra como outra qualquer, uma palavra que agente podia fazer textos bonitos, mais não é ...
 É, meu mundo é você, é como se o sol e a lua fossem metades suas, que sempre vão estar comigo, não importe onde eu esteja eu sempre vou ver você no céu. Quando eu acordar eu verei um sol que sorrira e brilhara pra mim, então meu dia de uma forma de outra você estará comigo. Quando eu for dormir a lua me dará uma boa noite, e ira proteger meus sonhos bons e mandara os pesadelos embora, mas, quando eu fechar meus olhos, você estará por completo me fazendo dormir, pois você esta em mim, dentro do meu peito.
 Nada vai ser como antes, todo mudamos, hoje eu sou uma e amanhã serei outra.
As aguas não vão ser como antes, elas foram remexidas, aguas já atormentadas ficaram pra traz, agora a calmaria já esta se estabelecendo, as pedras jogadas no rio estão se afundando, mais não vão sair de lá, esse rio nunca mais vai ser como antes, por que nada acaba tudo se transforma e esse rio é simplesmente um salto sem rede que se chama amor. Nesse “rio” a duas crianças paradas, que com a calmaria agora já quase dois adultos querendo viver. Você está de um lado da margem e eu em outro, no meio desse rio a um barco que pode te levar pra longe – agora você esta na beirada e eu  agora só tenho força pra estende a minha mão pra tentar alcançar a sua.

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